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Poema: A fuga de um predestinado


Com as garras do encanto
Arrancastes meu coração
Minha alma indomável
Se amansou em tuas mãos


Com o dom do teu fascínio
Fizestes me hipnotizar
Minha alma em declínio
Não pode mais se recuperar


Nas astúcias do teu riso
Estou prestes a naufragar
Sua ilha me predestina
É impossível escapar


Com o teu magnetismo
Deixaste-me sem opção
Na cilada deste ímã
És minha única direção


Com as retinas do cerúleo
Conseguistes me levar
Para as profundezas do teu oceano
Não consigo mais nadar


Ir contra a correnteza
Seria minha única predileção
Mas como fugir para a margem
Se deténs meu coração?

Fernanda M. Araújo